RODRIGO VILHENA

BIOGRAFIA

Rodrigo Vilhena (1968), was born in Lisbon, where he lives and works. Master's Degree in Painting, Faculty of Fine Arts, University of Lisbon (2000-2004) and Degree in Arts, ESAD, Caldas da Rainha (1998-2000).

His work highlights the value of the creative process – "work in progress" – in relation to the finished form of the work. He began his art through self-representation. Traveling through unimaginable empty lands, he became a hermit in his sanctuary cave. It is in sacred space that man finds his ultimate meaning. Works such as: “Identification of a Man” (1999-2000) about man’s discovery of himself for himself, “The First Man” (2014-2015) about the struggle that separates man from the secret of all life and “Human Condition” (2002), a work about our imprisonment and our memories that deny our insignificance, mark his artistic practice. This involved a curation process that resulted in several exhibition projects. “Dona Ivone Gallery” (2000-2001), parodied the gallery system, “Solaris” (2004-2009), reflected visual pollution and information excess, “Voyeur Project View” (2005-2009) about voyeurism and video surveillance, “Invisible Gallery” (2016-2019) about the invisibility of Man before society and “Praise to Man” (2019-2020) about human decadence and its disappearance. He was a finalist on the “Curate” (Curatorial Award) shortlist with the project "Camping Park", by Qatar Museums and Prada Foundation (2013).

He began marine painting while he was still an art student, exhibitions that stand out: “In a Vast Pelagic” (2020-2021), “Passengers of the Wind” (2023), “Horizon” (2024) and “The Wreck of the Batavia” (2025). Existence is transcendence, the end for the man who transcends, is the world (being-in-the-world), in this way, the world itself erects the project of his possible actions. Existence itself must be realized in a temporal project that allows the “being-there” to understand its finitude as an entity that gives itself solely to itself, to being. One can only appropriate oneself and one's history through the being whose future determines one's past: "become what you are" (come to meet oneself). The human being is the "being-between" and his path gives in the discourse of the crossing. He is a “being-in-crossing” as “between-being” in the passage of time.

Rodrigo Vilhena (1968), nasceu em Lisboa, onde vive e trabalha. Mestrado de Pintura, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2000-2004) e Licenciatura de Artes Plásticas, ESAD, Caldas da Rainha (1998-2000).

O seu trabalho destaca a valorização do processo criativo – "work in progress" – em relação com a forma acabada da obra. Iniciou a sua arte através da auto-representação. Viajando por inimagináveis terras vazias, tornou-se um eremita na sua caverna-santuário. É no espaço sagrado que o homem encontra o seu significado último. Obras como: “Identificação de um Homem” (1999-2000), sobre a descoberta do homem de si para si, “O Primeiro Homem” (2014-2015), sobre a luta que separa o homem do segredo de toda a vida e “Condição Humana” (2002), trabalho sobre a nossa prisão e as nossas memórias que negam a nossa insignificância, marcam a sua prática artística. Esta que implicou um processo de curadoria que resultou em diversos projectos expositivos. “Galeria Dona Ivone” (2000-2001), parodiou o sistema galerístico, “Solaris” (2004-2009), reflectiu a poluição visual e o excesso de informação, “Voyeur Project View” (2005-2009), sobre o voyeurismo e a vídeo-vigilância, “Galeria Invisível” (2016-2019) sobre a invisibilidade do Homem perante a sociedade e “Louvor ao Homem” (2019-2020) sobre a decadência humana e a sua desaparição. Foi finalista da shortlist do “Curate” (Curatorial Award) com o projecto "Camping Park", dos Museus Qatar e Fundação Prada (2013).

Iniciou a pintura de marinhas enquanto ainda era estudante de arte, destacam-se as exposições: “Num Vasto Pélago” (2020-2021), “Passageiros do Vento” (2023), “Horizonte” (2024) e “O Naufrágio do Batávia” (2025). A existência é transcendência, o fim para o homem que transcende, é o mundo (estar-no-mundo), desta forma, erige o próprio mundo o projecto das suas possíveis ações. A própria existência deve realizar-se num projecto temporal que permite ao “ser-aí” compreender a sua finitude como um ente que se entrega unicamente a si mesmo, para o ser. Só pode apropriar-se de si e da sua história através do ente cujo porvir determina o seu passado: "torna-te o que és” (vir ao encontro de si). O ser humano é o “ser-entre” e o seu percurso dá-se no discurso da travessia. Ele é um “ser-em-travessia” como “entre-ser” na passagem do tempo.

Exposições Individuais I Solo Exhibitions

2025 - "Mare Clausum", Museu da Luz - Luz.

- "O Naufrágio do Batávia", Centro Cívico - Leiria.

2024 - "Horizonte", Museu do Mar Rei D. Carlos I - Cascais.

2023 - "Passageiros do Vento", Museu de Portimão - Portimão.

2020 - “No Vasto Pélago”, Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor - Ponte de Sor.

- “Protozoa”, MU.SA – Museu das Artes de Sintra - Sintra.

2018 - "Uma Breve História do Mundo", Galeria Invisível - Lisboa.

2016 - "Homens Sagrados", Galeria Invisível - Lisboa.

2011 - "A Última Exposição”, Rua Álvaro Santa Rita Vaz, 3A-B - Lisboa.

2009 - "As Pancadas de Molière", Quarto Escuro - Porto.

2008 - "Capitão Nemo", Galeria São Bento - Lisboa.

2007 - "O Gabinete do Dr. R", Galeria São Bento - Lisboa.

2003 - "Ecce Homo", Galeria Pedro Serrenho - Lisboa.

2002 - "Terra Vazia", Fábrica Nacional de Óptica - Lisboa.

2001 - "Corpo", Galeria Quadrum - Lisboa.

1999 - “Ambiente”, Verão Arte Contemporânea, Centro de Artes – Caldas da Rainha.

1998 - “Brave New World”, Galeria Arte Periférica – Massamá.

1997 - "Metaworld", Galeria Arte Periférica - Lisboa.

1995 - "Ilhas", Biblioteca Nacional - Lisboa.

- “Perfect Planet | New World”, Faculdade de Letras – Lisboa.

1992 - “Global World”, Green Hill – Foz do Arelho.

1991 - “Neo-Pop-Plástico”, G.A.T. – Caldas da Rainha.

Exposições Colectivas I Collective Exhibitions

2025 - "Environment, Climate, Future", Biblioteca di Martellago - Veneza. (Itália)

- "Outsiders", The Upper Atrium - Enniskillen. (Irlanda do Norte)

- "Veni, Vidi, Vici", National Senology Congress of SIRM - Bari. (Itália)

- "Message in a Bottle", Grafikdruckwerkstatt - Leipzig. (Alemanha)

- "Il Vento", Officina del Creare - Rosà. (Itália)

2024 - Mescla IV, Galeria Verney - Oeiras.

2019 - "10º Aniversário", Sput & Nik The Window - Porto.

2017 - "Caleidoscópio", Maus Hábitos e Rua do Sol - Porto.

2016 - "O Livro Disperso", Casa das Artes e Sput & Nik The Window - Porto.

2013 - “Mendes de Almeida - Gabinete de Curiosidades”, Galeria Corrente d´Arte - Lisboa.

2012 - "Poste", Mercearia São Miguel - Matosinhos.

2011 - "Os Cavalos também se abatem" - Lisboa. (com Acácia Maria Thiele)

2007 - "Corpo - Imagem", Pavilhão do Conhecimento - Lisboa.

- "Colecção António Prates ," Fundação António Prates - Ponte de Sor.

- "Colecção Bernardo", Museu Bernardo - Caldas da Rainha.

- "Iniciativa X", Arte Comtempo - Lisboa.

2006 - "Publish and be Damned", Rochelle School - Londres. (Inglaterra)

- "Welcome / Goodbye", Shop 85 Brixton Market - Londres. (Inglaterra)

- "Se Tiveres Sorte," Loja do Lopes - Lisboa.

- "A Loja do Lopes", Mousse|Chiado - Lisboa.

2005 - "Unclaim Luggage", Circulo de Belas Artes - Madrid (Espanha)

- "Iniciativa X", Arte Contempo - Lisboa.

- "100 Desenhos" Maus Hábitos - Lisboa.

2004 - "A Loja do Lopes", Armazém 7 - Lisboa.

- "Dinâmicas", C.A.E. - Figueira da Foz.

2003 - "Penetrações", Rua São Bartolomeu, 3 - Lisboa.

- "XII Bienal Internacional de Arte" - Vila Nova de Cerveira.

- "Contra-Ataca", Tercenas ZDB - Lisboa.

2002 - "Bazar", Galeria Quadrum, - Lisboa.

- "Ars Electronics | Cyber Arts 2002" - Linz. (Áustria)

- "8itavo mês", Galeria Pedro Serrenho - Lisboa.

- "Quinze Pintores," Palácio Marim Olhão - Lisboa.

2001 - "Verão, (a galeria como atelier e seminário)", Galeria Quadrum - Lisboa.

- "Alquimia| Encontros de Arte", Convento de São Francisco - Coimbra.

2000 - "Caldas Late Night", Rua Adelino Soares de Oliveira, 12 -1Dto - Caldas da Rainha.

- "Non Stop Opening", Galeria ZDB - Lisboa.

1998 - "A8", Museu João Fragoso - Caldas da Rainha.

1997 - "III Forum - Arte Atlântico," Stand Arte Periférica - Corunha. (Espanha)

- "Efeitos Secundários", Igreja de São Sebastião - Caldas da Rainha.

1995 - "Identidade", Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa - Lisboa.

1994 - “Tutti-Frutti”, Aula do Risco – Lisboa.

1993 - “Rei das Cavacas”, Paços do Concelho - Caldas da Rainha.
- "Encontros de Poesia Visual", Hospital Termal - Caldas da Rainha.
- "Geração X", Hospital Termal - Caldas da Rainha.

1992 - “Grelos em Caldas”, Casa da Cultura – Caldas da Rainha.

- "Le Strabisme", Galeria Alexander - Caldas da Rainha.

1991 - “Mercado Nú”, G.A.T. – Caldas da Rainha.

Curadoria I Curation

2016|2019 - "Galeria Invisível", Lisboa.

2017|2018 - “Salão Belas Artes”, Rua do Embaixador, 126A, Lisboa (com Joana Consiglieri)

2005|2009 - "Voyeur Project View", Rua de Timor 14A e Travessa Convento de Jesus 12A e 16A, Lisboa.

2004|2009 - “Solaris”, Shop 85, Brixton Village Market - The Lord High Admiral, Londres (Inglaterra)| Rua de Timor 14ª - Ex-Fábrica Nacional de Óptica - Galeria São Bento -
Travessa Convento de Jesus 12A e 16A, Lisboa.

2004 - “A Loja do Lopes”, Armazém 7, Lisboa. (com Isabel Vaz Lopes e Ricardo Wolfson)

2002 - “Condição Humana”, Fábrica Nacional de Óptica, Lisboa.

Bolsas I Scholarships
1999 - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

1998 - "Sensable Technologies", The Banff Centre for the Arts, Banff (Canadá)

Residência I Residency

2025 - Museu da Luz, Luz.

Colecções I Collections

Fundação PLMJ

Fundação António Prates

MU.SA – Museu das Artes de Sintra

Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor

Fundação das Casas de Fronteira e Alorna
Museu de Portimão
Museu do Mar Rei D. Carlos I

Acervo Municipal de Leiria

Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha

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